segunda-feira, 7 de maio de 2007
Austin afirma Rating BBB para o Banco Mercantil do Brasil
Em reunião realizada no dia 17 de abril de 2007, o Comitê de Classificação de Risco da Austin Rating confirmou a classificação BBB e a perspectiva estável atribuída ao Banco Mercantil do Brasil S.A (BMB). A classificação de risco fundamenta-se na baixa probabilidade de insolvência do banco, tendo em vista a política de atuação conservadora dos acionistas e administradores, a alavancagem do capital, o nível de liquidez e a pulverização da estrutura de ativos e passivos, sendo esta, uma característica adquirida ao longo dos anos, em virtude da atuação como banco de varejo por meio de agências. O BMB realiza operações convencionais de um banco comercial e, em conjunto com as empresas ligadas, oferece uma gama variada de produtos para uma base composta por aproximadamente 315 mil clientes. Além dos serviços de conta corrente, cheque especial, opera financiamento de veículos, leasing, fianças, seguros, previdência, crédito consignado, cartão de crédito e crédito imobiliário. A estrutura de distribuição composta por 196 agências, com concentração na região Sudeste, principalmente no Estado de Minas Gerais, garante maior diversificação e estabilidade da base de funding, sendo boa parte dos depósitos, captados diretamente na rede. Em contrapartida, o rating considera a escala operacional insuficiente para manter sua estrutura de custos e o histórico de baixos índices de rentabilidade sobre o patrimônio líquido, sem perspectivas de mudança no curto prazo. Sua lucratividade e eficiência permaneceram aquém da média registrada pela indústria bancária, dado o baixo volume de receita gerado pelos negócios em relação aos custos de manutenção da sua estrutura operacional (2.700 funcionários no encerramento de 2006), indicando a necessidade de ganhos de escala e maior foco dos negócios. Em 2006, o lucro líquido foi de R$ 19,9 milhões (R$ 17,8 milhões em 2005), correspondendo a uma rentabilidade de 4,1% sobre o patrimônio líquido final (3,8% no exercício anterior). A carteira de crédito cresceu 23% em relação a 2005 (31% considerando as cessões), sendo tal expansão mais acentuada no segmento de pessoas físicas, notadamente crédito consignado e financiamento de veículos, aumentando a representatividade do segmento de pessoas físicas no total da carteira. A estratégia para 2007 é dar continuidade à expansão de crédito, mantendo o foco nas modalidades citadas.
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